terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Deixa assim ficar subeentendido.


“Queria te dizer o quanto sinto, queria ter palavras certas, não tão certas, mas convincentes. Mas me matenho distante, por algum motivo que digo ser racional e te amo, te amo assim tão só. Queria te dizer que amo o teu sorriso, amo cada curvatura do teu lábio e a forma como ele se acentua em um só lado . E eu queria não ser o desconhecido, queria que a tua palavra soasse junto a minha em um só soneto, mas talvez você nem saiba o meu nome, ou você já o tenha esquecido e tenho que assim me contentar em nada dizer. Mas te amo, amor. Te amo sem você saber, sem sequer sentir, mas te amo intensamente, mesmo que o que sinto fique subeentendido nas linhas do meu olhar, daquele que você não conhece, daquele que você não vê.”


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